Conheça como funciona uma estação de tratamento de efluentes e suas tecnologias

demo-attachment-78-page-map

Atualmente, as empresas, assim como nós seres humanos, produzimos diariamente, uma grande quantidade de lixos e resíduos, relacionados as tarefas diárias que praticamos. Podemos chamar isso como a produção de efluentes.

Os efluentes, são nomeados de duas formas: por industriais ou domésticos.

A diferença entre eles são:

Efluente doméstico: água potável + impurezas geradas pelo uso;

Efluente industrial: água de consumo industrial + impurezas geradas pelo uso.

 

tratamento1 300x200Para entendermos melhor, nos baseamos na forma de como eles são produzidos:

O efluente doméstico em sua composição, possui cerca de 99,9% de água e outros 0,1% de sólidos, sendo suspensos, matérias orgânicas, vírus, bactérias, entre outros.

Já o industrial, se baseia através de seus processos de produção que podem conter: óleos, substâncias tóxicas, metais pesados, entre outros.

Através disso, conseguimos imaginar, que qualquer tipo de efluente produzido, é prejudicial e impactante ao meio ambiente, senão tratado de maneira correta, ou se descartado inadequadamente. Para isso, existem várias maneiras de fazer o tratamento dele, garantindo a sustentabilidade do planeta.

Para conhecermos melhor as fases que o efluente possui, destacaremos abaixo, suas principais fases: fisioquímica e biológica.

No processo fisioquímico, é feita a remoção dos agentes contaminantes, por reações químicas, que se encarregam de separar o sólido do líquido.

No biológico, é feito por bactérias e micro-organismos que digerem a matéria orgânica.

Além dessas principais fases que acima foram citadas, em uma ETE também são destacadas cinco etapas de funcionalidade do processo do efluente, sendo elas: pré-tratamento, tratamento primário, tratamento secundário, tratamento do lodo e tratamento terciário.

Pré-tratamento:

Nessa etapa, o efluente passa por gradeamento e desarenação. Esse procedimento, induz o efluente, a grandes processos de separação dos sólidos.

No gradeamento, são retirados os maiores sólidos, através de algumas telas, ficando retidas. Esse processo, protege os equipamentos.

Na desarenação, são removidos os flocos de areia através da sedimentação (por serem pesados, vão para o fundo e as matérias orgânicas permanecem na superfície).

 

Tratamento Primário:

Essa etapa, é constituída por processos fisioquímicos, pois ainda existem propriedades poluidoras no efluente, sendo de extrema importância, esse processo. O objetivo, é a remoção dos materiais, que anteriormente, ficaram na superfície.

Sendo assim, o efluente permanece em um tanque, onde são inseridos produtos químicos para a neutralização do conteúdo, e em seguida ele é floculado, para que as partículas poluentes, sejam removidas.

Após a floculação, ocorre a decantação primária, que nada mais é do que a separação do sólido (lodo) e líquido (efluente bruto).

 

Tratamento secundário:

O tratamento secundário, é constituído por processos bioquímicos (lodo ativado e filtro biológico) que podem ser aeróbicos ou anaeróbicos.

Seu objetivo, é remover a matéria orgânica dissolvida, e em suspensão que não foi removida no tratamento primário.

No processo aeróbico, há a simulação do processo natural de composição, e nos anaeróbicos, há a ação de microrganismos que consomem a matéria orgânica, dentro dos taques de aeração.

Nos tanques, esses microrganismos, se alimentam de matéria orgânica, convertendo-as em gás carbônico.

Quando sai do reator, o efluente possui pouca matéria orgânica, e em seguida, ele passa por uma decantação secundária, onde ocorre a sua clarificação.

Vale destacar, que o lodo, é entendido por matéria oriunda diretamente da reprodução de células que se alimentam do substrato. O mesmo, deve ser descartado sem atrapalhar o processo. Portanto, é dirigido para a seção de tratamento de lodo.

 

Tratamento de lodo:

Por fim, a etapa de tratamento do lodo, resulta na remoção da matéria orgânica, a quantidade obtida de lodo, depende muito das características do efluente inicial, e do processo escolhido.

Na primeira fase, o lodo é constituído por sólidos em suspensão removidos do efluente bruto, logo em seguida, ele é composto por microrganismos que se reproduziram diretamente da matéria orgânica do efluente.

De modo geral, a finalidade do tratamento de lodo, é reduzir o volume de matéria orgânica (mais chamada de estabilização)

Portanto, a primeira etapa do tratamento, é o adensamento, que é a retirada de água do material.

Logo em seguida, ocorre a digestão anaeróbica, ocorrida pela estabilização de substâncias instáveis, e da matéria orgânica no lodo.

Suas principais funções são: destruir os microrganismos patogênicos, reduzir seus volumes pela liquefação, reduzir a umidade e ter a utilização do lodo para utilização no setor agrícola.

Posteriormente, o lodo passa por processos químicos, envolvendo cloreto férrico, cal, sulfato de alumínio, além de sistemas de desidratação. Essa hidratação, permite a remoção através de filtros prensa, belt e centrífugas.

 

Tratamento terciário:

Após, o efluente passa a ter utilidades, mas passa por outra etapa de tratamento, podendo ser reutilizado interna e interinamente, como fins não potáveis, auxiliando na escassez da água.

O termo usado como água não potável, é importante pois o efluente, mesmo tratado, pode conter várias substâncias presentes.

É através daí, que se inicia a etapa de tratamento terciário afim de removê-las com técnicas de filtração industrial, osmose reversa, entre outras.

 

A tecnologia no tratamento de efluentes:

etee

A busca por alternativas no tratamento de efluentes, tem ganhado muitas técnicas.

Uma delas, é o uso do filtro prensa, pois possui grandes vantagens que variam de baixo custo de manutenção, menor consumo de energia, filtrado mais puro, reaproveitamento do material para algum tipo de processo, e até mesmo a reutilização da água.

Os tecidos filtrantes da Air Slaid, garantem tecnologia também no tratamento de efluentes, pois são fabricados tecnicamente, com os melhores insumos do mercado, assegurando eventuais riscos e sendo a melhor solução para o mercado de filtração industrial.

 

Fonte: REVISTA TAE

Imagem: Eco Brilhante / Celulose Online