Nos últimos anos, a filtração industrial deixou de ser apenas uma etapa operacional e passou a assumir papel estratégico na competitividade das plantas. Em setores como mineração, químico, sucroenergético e tratamento de efluentes, a pressão por produtividade, segurança e sustentabilidade vem acelerando uma mudança inevitável: a era dos elementos filtrantes de alta engenharia.
A demanda por tortas mais secas, filtrados mais puros e ciclos mais rápidos coloca filtros prensa, rotativos e esteiras sob outro nível de exigência. As lonas e tecidos agora precisam unir baixa permeabilidade ao ar, alta resistência química, estabilidade dimensional e longa durabilidade.
Ao mesmo tempo, a automação das linhas exige precisão no deslocamento de tortas, diminuição de paradas e redução de perdas.
O que muitos gestores não perceberam ainda é que o custo real não está na lona, e sim no ciclo perdido. Uma lona inadequada aumenta o ATR descartado, reduz recuperação de minério, eleva o volume de lodo enviado ao aterro e desregula o consumo de energia.
Por isso, 2026 aponta para três movimentos claros na indústria:
- Engenharia de personalização
Lonas sob medida, com escolha precisa entre monofilamento, multifilamento e fibras cortadas, calibradas para cada processo.
- Retenção e vazão mais inteligentes
A busca por tecidos técnicos com permeabilidade calibrada, de 0,2 a 200 cfm, para equilibrar produtividade e qualidade do filtrado.
- Filtração sustentável como vantagem operacional
Redução de descarte mais úmido, otimização da água recuperada na ETE e menor desgaste das máquinas.
No centro dessa transformação estão empresas como o Grupo Air Slaid, que combinam laboratório, tecelagem de alta tecnologia, corte a laser e confecção especializada para entregar precisão e performance em escala industrial.
